PINTURA DE FACHADAS: SAIBA COMO ESCOLHER A TINTA IDEAL

 
Para aplicações em áreas expostas a intempéries, a dica é preferir tintas de alto desempenho
 
A pintura de fachadas faz muita diferença para a estética e para a valorização de um imóvel. Mas para que apresente os resultados esperados, esse serviço requer alguns cuidados. Eles começam pela escolha adequada da tinta. Também é crucial a utilização das técnicas corretas de execução, em especial o preparo da superfície.
 
Tintas premium x tintas econômicas
As tintas imobiliárias se diferenciam em função de requisitos como poder de cobertura e resistência à abrasão. A busca pelo produto mais apropriado deve ter como primeiro critério as características do local de aplicação, no caso da pintura de fachadas, é necessário uma tinta resistente para áreas externas. 
 
Hoje o mercado oferece quatro categorias de tintas: super premium, premium, standard e econômicas, essas últimas indicadas somente para áreas internas. 
 
Há uma diferença de rendimento e de durabilidade significativa entre as categorias de tintas. As premiums, por exemplo, proporcionam 57% mais rendimento que uma tinta econômica. Também têm 2,5 vezes mais resistência à ação do sol e da chuva. Além disso, estima-se que enquanto uma tinta standard precise de repintura a cada dois anos, uma tinta Super Premium pode demorar de seis a oito anos para exigir nova intervenção, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati).
 
“Como as fachadas estão expostas a intempéries e à poluição, é importante optar por uma tinta específica para essa aplicação, preferencialmente de padrão premium ou superpremium, que apresentam mais elasticidade”, sugere Luis Fernando Ferrari, proprietário da Galpão Tintas e diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi). Ele explica que com esse tipo de tinta, a ocorrência de trincas é reduzida e, consequentemente, a durabilidade do acabamento é bastante elevado. 
 
“A pintura de fachadas, até em função das dificuldades da realização do serviço, não é feita todo ano. Por isso, vale à pena privilegiar tintas que permaneçam bonitas por mais tempo”, reforça Ferrari.
 
Equipamentos e produtos complementares
Após a seleção da tinta mais adequada, parte-se para a identificação de equipamentos, ferramentas e produtos complementares. A utilização do instrumento correto impacta o desempenho, o acabamento e a duração da pintura. No caso da pintura de fachadas, os mais usuais são os rolos de lã e os pulverizadores airless.
 
A pintura de fachadas pode exigir, também, produtos complementares, como primer (para preparo da superfície) e impermeabilizante (para proteger a pintura contra infiltrações e batidas de chuva). Esses materiais estão diretamente relacionados com a tinta empregada. Por isso mesmo devem ser escolhidos em conjunto, conforme a orientação do fornecedor do produto.
 
Boas práticas de execução
Antes iniciar a pintura de uma fachada, é fundamental que seja realizada uma verificação cuidadosa das condições do substrato. Em seguida, parte-se para a preparação da superfície, que começa com uma limpeza completa para eliminar qualquer material que possa contaminar a pintura.
 
A depender do estado da superfície, outras medidas poderão ser necessárias. Entre elas, o lixamento (após o qual é preciso passar um pano úmido para remoção de pó da superfície) e a correção de imperfeições na parede, com argamassa ou massa corrida.
 
Segundo Ferrari, pintores experientes e capacitados sabem exatamente os procedimentos a serem seguidos tanto na preparação da superfície, quanto na aplicação das tintas. Mas um cuidado muitas vezes negligenciado é com a segurança. 
 
“Em fachadas, especialmente, andaimes e escadas precisam estar em ótimo estado de conservação e ser devidamente utilizados, assim como os equipamentos de proteção individual (EPI)”, destaca Luis Fernando Ferrari.
 
De acordo com o diretor do Sincomavi, outra recomendação é atentar para condições climáticas no momento da realização dos serviços. É fundamental evitar a pintura em dias chuvosos ou com ventos fortes, assim como em temperaturas inferiores a 10 °C e umidade relativa do ar superior a 90%.
 
Para aplicações em áreas expostas a intempéries, a dica é preferir tintas de alto desempenho
 
A pintura de fachadas faz muita diferença para a estética e para a valorização de um imóvel. Mas para que apresente os resultados esperados, esse serviço requer alguns cuidados. Eles começam pela escolha adequada da tinta. Também é crucial a utilização das técnicas corretas de execução, em especial o preparo da superfície.
 
Tintas premium x tintas econômicas
As tintas imobiliárias se diferenciam em função de requisitos como poder de cobertura e resistência à abrasão. A busca pelo produto mais apropriado deve ter como primeiro critério as características do local de aplicação, no caso da pintura de fachadas, é necessário uma tinta resistente para áreas externas. 
 
Hoje o mercado oferece quatro categorias de tintas: super premium, premium, standard e econômicas, essas últimas indicadas somente para áreas internas. 
 
Há uma diferença de rendimento e de durabilidade significativa entre as categorias de tintas. As premiums, por exemplo, proporcionam 57% mais rendimento que uma tinta econômica. Também têm 2,5 vezes mais resistência à ação do sol e da chuva. Além disso, estima-se que enquanto uma tinta standard precise de repintura a cada dois anos, uma tinta Super Premium pode demorar de seis a oito anos para exigir nova intervenção, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati).
 
“Como as fachadas estão expostas a intempéries e à poluição, é importante optar por uma tinta específica para essa aplicação, preferencialmente de padrão premium ou superpremium, que apresentam mais elasticidade”, sugere Luis Fernando Ferrari, proprietário da Galpão Tintas e diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi). Ele explica que com esse tipo de tinta, a ocorrência de trincas é reduzida e, consequentemente, a durabilidade do acabamento é bastante elevado. 
 
“A pintura de fachadas, até em função das dificuldades da realização do serviço, não é feita todo ano. Por isso, vale à pena privilegiar tintas que permaneçam bonitas por mais tempo”, reforça Ferrari.
 
Equipamentos e produtos complementares
Após a seleção da tinta mais adequada, parte-se para a identificação de equipamentos, ferramentas e produtos complementares. A utilização do instrumento correto impacta o desempenho, o acabamento e a duração da pintura. No caso da pintura de fachadas, os mais usuais são os rolos de lã e os pulverizadores airless.
 
A pintura de fachadas pode exigir, também, produtos complementares, como primer (para preparo da superfície) e impermeabilizante (para proteger a pintura contra infiltrações e batidas de chuva). Esses materiais estão diretamente relacionados com a tinta empregada. Por isso mesmo devem ser escolhidos em conjunto, conforme a orientação do fornecedor do produto.
 
Boas práticas de execução
Antes iniciar a pintura de uma fachada, é fundamental que seja realizada uma verificação cuidadosa das condições do substrato. Em seguida, parte-se para a preparação da superfície, que começa com uma limpeza completa para eliminar qualquer material que possa contaminar a pintura.
 
A depender do estado da superfície, outras medidas poderão ser necessárias. Entre elas, o lixamento (após o qual é preciso passar um pano úmido para remoção de pó da superfície) e a correção de imperfeições na parede, com argamassa ou massa corrida.
 
Segundo Ferrari, pintores experientes e capacitados sabem exatamente os procedimentos a serem seguidos tanto na preparação da superfície, quanto na aplicação das tintas. Mas um cuidado muitas vezes negligenciado é com a segurança. 
 
“Em fachadas, especialmente, andaimes e escadas precisam estar em ótimo estado de conservação e ser devidamente utilizados, assim como os equipamentos de proteção individual (EPI)”, destaca Luis Fernando Ferrari.
 
De acordo com o diretor do Sincomavi, outra recomendação é atentar para condições climáticas no momento da realização dos serviços. É fundamental evitar a pintura em dias chuvosos ou com ventos fortes, assim como em temperaturas inferiores a 10 °C e umidade relativa do ar superior a 90%.